sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nas Marinhas de Sal, o trabalho é idêntico ao que se faz à beira-mar. Mas é diferente o ambiente campestre e as casinhas de madeira em redor. Diferente é também o próprio estilo dos marinheiros e, claro, o poço que vemos ao centro, junto ao qual está ainda colocada, simbolicamente, uma picota, o engenho que no passado servia para retirar a água salgada. Hoje é retirada com a ajuda de um motor e colocada, numa primeira fase, nos esgoteiros, depósitos através dos quais a água vai evaporando. Daí segue para os talhos, onde repousa durante seis dias, até evaporar por completo. Forma-se então no local um autêntico manto branco. O sal está pronto para ser colocado, em forma de pirâmide, nas chamadas eiras, onde fica a secar durante 60 horas. Por fim, é recolhido, tratado e comercializado.



O sal que agora é depositado em grandes armazéns da Cooperativa, era antigamente colocado nas cerca de cem casinhas de madeira existentes nas Salinas, totalmente construídas em madeira, inclusive as fechaduras e respectivas chaves, para evitar a corrosão do sal. Também em tempos passados, algumas destas casas serviam de tabernas, por onde passavam os salineiros depois do trabalho. Aqui surgiram as chamadas réguas de escrita, feitas em madeira, que ainda hoje podem ser vistas nas Marinhas de Sal. Cada uma delas representava a conta de um freguês, onde o taberneiro colocava, através de sinais, a despesa que o cliente ia fazendo ao longo da safra e os pagamentos efectuados. “Por exemplo, se o cliente bebesse um copo de vinho, o taberneiro desenhava um tracinho na régua. Um litro de vinho correspondia a uma bolinha e meio litro a uma bola com uma cruzinha ao meio. Era assim que as pessoas se guiavam”, explica Casimiro Fróis. O pagamento era sempre feito em sal.



Hoje em dia, as casinhas de madeira são, na sua maioria, residências de férias e locais de comércio, onde podemos encontrar várias peças de artesanato e um dos mais típicos produtos das Marinhas: os famosos queijinhos de sal, assim designados devido ao seu formato. Explica Casimiro Ferreira que o sal não é para comer à fatias. “É para substituir os galheteiros que estão nas mesas. No lugar deles, põe-se o queijo de sal num pratinho e depois, com uma faca, raspa-se e coloca-se na comida”.

As Marinhas de Sal de Rio Maior produzem, actualmente, cerca de 10 toneladas de sal por dia. “No fim da campanha”, conta Casimiro Ferreira, “a chuva manda-nos todos embora. No Inverno preparamos o sal. Alguns trabalham no armazém de forma permanente. Outros vão para a agricultura. É um trabalho apaixonante.
 
 
Carla pinto
Breve história sobre as salinas de Rio Maior

É uma lida cuja história começa há 200 milhoes de anos, quando o mar ainda ocupava este lugar. Ao recuar o mar deixou inumeros fosseis de animais marinhos, que ainda podem ser encontrados na serra dos Candeeiros, e um lago que foi secando, mas que deixou no local, a 60 metros de profundidade, uma mina de sal-gema. Por esta mina passa uma corrente de água, cujo caudal dá origem a água sete vezes mais salgada do que a água do mar. Reza a tradição que o poço actual foi aberto ao acaso. Uma rapariga que trazia a pastar uns animais tentou beber  água numa poça que emergia num juncal, para matar a sede. Mas o sabor salgado foi tão desagradável que acabou por comentar o sucedido quando chegou a casa. O pai e os vizinhos apressaram-se a ir cavar no tal sítio, de onde surgiu o poço actual. As salinas re Rio Maior tem 8 seculos de história, conta Casimiro Ferreira que em 1177, Pero d'Aragão e a sua mulher sancha soares teram vendido parte do poço e das salinas á Ordem dos Templários. essa ordem fez a compra e depois deverá ter doado a outras pessoas, aqui destas aldeias. A partir daí temos recebido as salinas de geração em geração. É uma propriedade que tem 22 mil metros quadrados, mas é de cerca de 80 pessoas, que a têm recebido como herança.

Carla Pinto
Salinas de rio Maior

Situam-se a 3 kilometros de Rio Maior e encontram-se num vale do sopé da serra de candeeiros, rodeadas de vinho e terras de cultivo. As salinas apresentam-se como um conjunto ímpar, destacando se diferentes tanques de formas e dimensões irregulares que a parir da Primavera se enchem de água salgada dando origem a alvas piramides de sal, Sao consideradas como um acidente da natureza, uma vez que o mar fica a 30 km de Rio Maior e encontram-se ocultas pelas encostas circundantes. O sal é vestígio da antiga presença do marítima nesta região. Sao águas subterraneas, ricas em sal, que são trazidas á superficie e evaporadas para a recolha de cristais de sal.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Tipos de aquiferos

Aquíferos livres - nos aquíferos livres existe uma camada impermeável que serve de base a uma zona superior, permeável saturada em água.



Aquíferos cativos ou confinados - são aqueles em que as formações que os constituem estão limitadas, no topo e na base, por formações impermeáveis. Toda a espessura do aquífero está saturada de água e a pressão no seu interior é superior à atmosférica.´´



Carla Novais

aquiferos


Aquifero - é uma unidade geológica que contém água e que pode ceder em quantidades economicamente aproveitáveis.

   Também deve constituir uma unidade natural de funcionamente, cujo comportamento seja susceptível de ser simulado através de modelos numéricos, com o objectivo de apoiar tarefas de gestão, tanto qualitativa com quantitativa.



Carla Novais

Energia Hidrica




A energia hídrica fornece 20% da energia mundialmente gasta, sendo assim a energia renovável mais utilizada em todo o Mundo.



A produção de energia hídrica é principalmente efectuada através de centrais hidroeléctricas, que estão associadas a barragens de grande ou média capacidade, que contêm a água dos rios, constituindo um reservatório de água, interrompendo o fluxo de água constante. A água é forçada a acumular-se na barragem e posteriormente, ao abrirem-se as comportas desta, a água passa pelas turbinas e esta energia mecânica é transformada em energia eléctrica. O curso de água pode também ser obrigado, através de diques a passar pelas turbinas, fazendo com que as lâminas girem e haja produção de energia eléctrica.


Vantagens


- produção de energia eléctrica sem necessidade de poluição e é uma fonte contínua de energia;


- as barragens podem permitir regular os cursos de água;


- a energia produzida pode ser armazenada.


Desvantagens


- a construção de barragens tem um grande impacto geográfico e biológico, pois altera a fauna e flora do local onde é construída a barragem;


- obriga à inundação de grandes áreas;


- existe o risco de ruptura da barragem e provocar uma grande cheia com poder altamente destrutivo.


Desvantagens da construção de barragens


A construção de barragens apesar de regular os cursos de água tem um impacto bastante negativo a nível ambiental, como cheias em caso de ruptura, destruição de habitats, a erosão dos solos que tem um impacto negativo na vegetação do local, e também a degradação da qualidade de água do rio ou lagoa. O aumento do nível da água pode fornecer um habitat melhor para os peixes mas também destrói habitats humanos e de outras espécies. A água acumulada na barragem fica estagnada o que leva ao aparecimento de microrganismos que podem tornar a água imprópria para consumo.







Trabalho realizado por: Mário Freitas Nº:18 Tª:11ºG

Diaclases



As diaclases, são fracturas que dividem as rochas em blocos e em relação às quais não se produziu deslocamento ou o deslocamento foi mínimo. Todas as rochas desde a sua formação estiveram submetidas a esforços de compressão, tracção e torsão que deram origem a um conjunto de fracturas designadas por diaclases. Desenvolvem-se sobretudo nas rochas duras, intersectando-se em diversas direcções sendo algumas principais e originando uma rede de fracturas que facilita a sua separação em blocos e, portanto, a sua desagregação. Nas rochas magmáticas é muitas vezes difícil distinguir as juntas (devidas ao arrefecimento) das diaclases. Nestes casos, utilizam-se, indistintamente, os termos diaclase ou junta. Não devem ser confundidas com falhas e/ou fracturas.




O diaclasamento é importante sob o ponto de vista geomorfológico, já que pode controlar a forma de uma linha de costa ou o sistema de drenagem de uma determinada área. A distribuição das diáclases tem de ser cuidadosamente estudada nas áreas onde se projecte construir barragens. A meteorização e a decomposição das rochas nos planos de diáclase podem ultrapassar em dezenas de metros a profundidade normal da meteorização na superfície.





 Quando uma formação se fractura em muitos locais, desenvolvendo diaclases, estes são apenas o início de uma série de mudanças que irão alterar significativamente o afloramento. Por exemplo, as diaclases fornecem excelentes canais através dos quais a água e o ar podem chegar às profundezas do afloramento e acelerar a meteorização e o enfraquecimento da sua estrutura interna. Se dois ou mais conjuntos de diaclases se intersectam, formando uma rede de diaclases, a formação fende-se em grandes colunas ou blocos.




Trabalho realizado por: Mário Freitas Nº: 18 Tª:11ºG