sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nas Marinhas de Sal, o trabalho é idêntico ao que se faz à beira-mar. Mas é diferente o ambiente campestre e as casinhas de madeira em redor. Diferente é também o próprio estilo dos marinheiros e, claro, o poço que vemos ao centro, junto ao qual está ainda colocada, simbolicamente, uma picota, o engenho que no passado servia para retirar a água salgada. Hoje é retirada com a ajuda de um motor e colocada, numa primeira fase, nos esgoteiros, depósitos através dos quais a água vai evaporando. Daí segue para os talhos, onde repousa durante seis dias, até evaporar por completo. Forma-se então no local um autêntico manto branco. O sal está pronto para ser colocado, em forma de pirâmide, nas chamadas eiras, onde fica a secar durante 60 horas. Por fim, é recolhido, tratado e comercializado.



O sal que agora é depositado em grandes armazéns da Cooperativa, era antigamente colocado nas cerca de cem casinhas de madeira existentes nas Salinas, totalmente construídas em madeira, inclusive as fechaduras e respectivas chaves, para evitar a corrosão do sal. Também em tempos passados, algumas destas casas serviam de tabernas, por onde passavam os salineiros depois do trabalho. Aqui surgiram as chamadas réguas de escrita, feitas em madeira, que ainda hoje podem ser vistas nas Marinhas de Sal. Cada uma delas representava a conta de um freguês, onde o taberneiro colocava, através de sinais, a despesa que o cliente ia fazendo ao longo da safra e os pagamentos efectuados. “Por exemplo, se o cliente bebesse um copo de vinho, o taberneiro desenhava um tracinho na régua. Um litro de vinho correspondia a uma bolinha e meio litro a uma bola com uma cruzinha ao meio. Era assim que as pessoas se guiavam”, explica Casimiro Fróis. O pagamento era sempre feito em sal.



Hoje em dia, as casinhas de madeira são, na sua maioria, residências de férias e locais de comércio, onde podemos encontrar várias peças de artesanato e um dos mais típicos produtos das Marinhas: os famosos queijinhos de sal, assim designados devido ao seu formato. Explica Casimiro Ferreira que o sal não é para comer à fatias. “É para substituir os galheteiros que estão nas mesas. No lugar deles, põe-se o queijo de sal num pratinho e depois, com uma faca, raspa-se e coloca-se na comida”.

As Marinhas de Sal de Rio Maior produzem, actualmente, cerca de 10 toneladas de sal por dia. “No fim da campanha”, conta Casimiro Ferreira, “a chuva manda-nos todos embora. No Inverno preparamos o sal. Alguns trabalham no armazém de forma permanente. Outros vão para a agricultura. É um trabalho apaixonante.
 
 
Carla pinto
Breve história sobre as salinas de Rio Maior

É uma lida cuja história começa há 200 milhoes de anos, quando o mar ainda ocupava este lugar. Ao recuar o mar deixou inumeros fosseis de animais marinhos, que ainda podem ser encontrados na serra dos Candeeiros, e um lago que foi secando, mas que deixou no local, a 60 metros de profundidade, uma mina de sal-gema. Por esta mina passa uma corrente de água, cujo caudal dá origem a água sete vezes mais salgada do que a água do mar. Reza a tradição que o poço actual foi aberto ao acaso. Uma rapariga que trazia a pastar uns animais tentou beber  água numa poça que emergia num juncal, para matar a sede. Mas o sabor salgado foi tão desagradável que acabou por comentar o sucedido quando chegou a casa. O pai e os vizinhos apressaram-se a ir cavar no tal sítio, de onde surgiu o poço actual. As salinas re Rio Maior tem 8 seculos de história, conta Casimiro Ferreira que em 1177, Pero d'Aragão e a sua mulher sancha soares teram vendido parte do poço e das salinas á Ordem dos Templários. essa ordem fez a compra e depois deverá ter doado a outras pessoas, aqui destas aldeias. A partir daí temos recebido as salinas de geração em geração. É uma propriedade que tem 22 mil metros quadrados, mas é de cerca de 80 pessoas, que a têm recebido como herança.

Carla Pinto
Salinas de rio Maior

Situam-se a 3 kilometros de Rio Maior e encontram-se num vale do sopé da serra de candeeiros, rodeadas de vinho e terras de cultivo. As salinas apresentam-se como um conjunto ímpar, destacando se diferentes tanques de formas e dimensões irregulares que a parir da Primavera se enchem de água salgada dando origem a alvas piramides de sal, Sao consideradas como um acidente da natureza, uma vez que o mar fica a 30 km de Rio Maior e encontram-se ocultas pelas encostas circundantes. O sal é vestígio da antiga presença do marítima nesta região. Sao águas subterraneas, ricas em sal, que são trazidas á superficie e evaporadas para a recolha de cristais de sal.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Tipos de aquiferos

Aquíferos livres - nos aquíferos livres existe uma camada impermeável que serve de base a uma zona superior, permeável saturada em água.



Aquíferos cativos ou confinados - são aqueles em que as formações que os constituem estão limitadas, no topo e na base, por formações impermeáveis. Toda a espessura do aquífero está saturada de água e a pressão no seu interior é superior à atmosférica.´´



Carla Novais

aquiferos


Aquifero - é uma unidade geológica que contém água e que pode ceder em quantidades economicamente aproveitáveis.

   Também deve constituir uma unidade natural de funcionamente, cujo comportamento seja susceptível de ser simulado através de modelos numéricos, com o objectivo de apoiar tarefas de gestão, tanto qualitativa com quantitativa.



Carla Novais

Energia Hidrica




A energia hídrica fornece 20% da energia mundialmente gasta, sendo assim a energia renovável mais utilizada em todo o Mundo.



A produção de energia hídrica é principalmente efectuada através de centrais hidroeléctricas, que estão associadas a barragens de grande ou média capacidade, que contêm a água dos rios, constituindo um reservatório de água, interrompendo o fluxo de água constante. A água é forçada a acumular-se na barragem e posteriormente, ao abrirem-se as comportas desta, a água passa pelas turbinas e esta energia mecânica é transformada em energia eléctrica. O curso de água pode também ser obrigado, através de diques a passar pelas turbinas, fazendo com que as lâminas girem e haja produção de energia eléctrica.


Vantagens


- produção de energia eléctrica sem necessidade de poluição e é uma fonte contínua de energia;


- as barragens podem permitir regular os cursos de água;


- a energia produzida pode ser armazenada.


Desvantagens


- a construção de barragens tem um grande impacto geográfico e biológico, pois altera a fauna e flora do local onde é construída a barragem;


- obriga à inundação de grandes áreas;


- existe o risco de ruptura da barragem e provocar uma grande cheia com poder altamente destrutivo.


Desvantagens da construção de barragens


A construção de barragens apesar de regular os cursos de água tem um impacto bastante negativo a nível ambiental, como cheias em caso de ruptura, destruição de habitats, a erosão dos solos que tem um impacto negativo na vegetação do local, e também a degradação da qualidade de água do rio ou lagoa. O aumento do nível da água pode fornecer um habitat melhor para os peixes mas também destrói habitats humanos e de outras espécies. A água acumulada na barragem fica estagnada o que leva ao aparecimento de microrganismos que podem tornar a água imprópria para consumo.







Trabalho realizado por: Mário Freitas Nº:18 Tª:11ºG

Diaclases



As diaclases, são fracturas que dividem as rochas em blocos e em relação às quais não se produziu deslocamento ou o deslocamento foi mínimo. Todas as rochas desde a sua formação estiveram submetidas a esforços de compressão, tracção e torsão que deram origem a um conjunto de fracturas designadas por diaclases. Desenvolvem-se sobretudo nas rochas duras, intersectando-se em diversas direcções sendo algumas principais e originando uma rede de fracturas que facilita a sua separação em blocos e, portanto, a sua desagregação. Nas rochas magmáticas é muitas vezes difícil distinguir as juntas (devidas ao arrefecimento) das diaclases. Nestes casos, utilizam-se, indistintamente, os termos diaclase ou junta. Não devem ser confundidas com falhas e/ou fracturas.




O diaclasamento é importante sob o ponto de vista geomorfológico, já que pode controlar a forma de uma linha de costa ou o sistema de drenagem de uma determinada área. A distribuição das diáclases tem de ser cuidadosamente estudada nas áreas onde se projecte construir barragens. A meteorização e a decomposição das rochas nos planos de diáclase podem ultrapassar em dezenas de metros a profundidade normal da meteorização na superfície.





 Quando uma formação se fractura em muitos locais, desenvolvendo diaclases, estes são apenas o início de uma série de mudanças que irão alterar significativamente o afloramento. Por exemplo, as diaclases fornecem excelentes canais através dos quais a água e o ar podem chegar às profundezas do afloramento e acelerar a meteorização e o enfraquecimento da sua estrutura interna. Se dois ou mais conjuntos de diaclases se intersectam, formando uma rede de diaclases, a formação fende-se em grandes colunas ou blocos.




Trabalho realizado por: Mário Freitas Nº: 18 Tª:11ºG

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cabo Carvoeiro

O Cabo Carvoeiro situa-se no extremo da Península de Peniche, sobre o Oceano Atlântico, no concelho de Peniche, Distrito de Leiria, em Portugal. É um local de grande valor natural e paisagístico, com grande variedade de falésias calcárias fortemente erodidas e campos de lapiás.

É o ponto mais ocidental de Portugal a norte do Cabo da Roca. A oeste pode avistar-se o pequeno arquipélago das Berlengas, integrado numa reserva natural terrestre e marinha.

Neste local foi erguido o Farol do Cabo Carvoeiro, de 25 m de altura, devido aos inúmeros naufrágios ocorridos nesse trecho do litoral.


Fig.1: Cabo Carvoeiro


As vagas, desencadeadas por acção do vento, transmitem até ao litoral a energia que dele recebem e têm a sua acção erosiva grandemente potenciada pelo efeito abrasivo dos materiais (areias, seixos, blocos) que põe em movimento. Em resultado desta acção formam-se os litorais de erosão, ou catamórficos, caracterizados por arribas, ou falésias alcantiladas, que recuam à medida que aumenta a plataforma litoral ou de abrasão marinha. Deste recuo restam como testemunhos pontas rochosas, promontórios ou cabos escarpados, muitas vezes prolongados mar adentro por pontuações igualmente rochosas (ilhéus, baixios, escolhos, abrolhos, calhaus, pedras, etc., nos diversos modos de dizer locais), com destaque para a Costa Vicentina e para os cabos da Roca, de S. Vicente, de Sagres e do Carvoeiro, com a conhecida e elegante Nau dos Corvos.




Anita Marinho nº2 11ºG


Berlengas-sua formação

O Arquipélago das Berlengas é formado por um conjunto de ilhas e recifes costeiros situado ao largo de Peniche na plataforma continental Portuguesa, distribuídos por três grupos: Ilha da Berlenga e recifes associados, Farilhões e Estelas. As ilhas de maior dimensão atingem uma altura de cerca de 90 m, mas os restantes ilhéus e rochedos são de pequenas dimensões, por vezes apenas aflorando a superfície do mar.


Em terra podemos também encontrar espécies de plantas que em Portugal apenas existem naquele local, assim como diversas espécies de animais, salientando-se a existência de muitas espécies de aves migradoras.



 
Carla Novais

Berlengas




Há 280 milhões de anos, intensos movimentos geológicos transformaram a superfície terrestre, dando origem a uma grande cordilheira que se situaria na zona das actuais América do Norte, Europa, Ásia e África. 100 milhões de anos mais tarde, esse grande continente separou-se em dois. No processo de formação dos continentes americano e europeu, houve uma separação das massas de terra, que fez com que estes dois se afastassem. O Oceano foi-se rasgando, deixando entre estes dois "blocos de terra" uma grande ilha Atlântica, essa ilha ao longo de toda a transformação terrestre foi-se afundando, deixando junto à Península Ibérica o seu vestígio mais oriental, as Berlengas.

Carla Novais

Maciço Eruptivo de Sintra

                                                         Fig. 1: Serra de Sintra


                                                     
A história geológica dos terrenos observáveis nesta região começa há cerca de 160 milhões de anos, com a deposição de sedimentos em meio marinho, relativamente profundo. Devido ao preenchimento da bacia por sedimentos e a variações do nível do mar, o ambiente de deposição evoluiu sucessivamente no decurso do Mesozóico, há cerca de 200 milhões de anos, para marinho menos profundo, recifal, laguno-marinho, fluvial e lacustre.
O ambiente fluvial revelou-se muito importante, pois são frequentes as intercalações de arenitos, conglomerados e argilas com vegetais fossilizados, que traduzem o depósito de materiais provenientes da erosão das áreas envolventes.
No entanto, a entidade geológica dominante nesta região é o Maciço Eruptivo de Sintra, que se instalou, em grande parte em profundidade, encaixando-se entre as formações já existentes, que viram a sua posição e mesmo a sua estrutura alteradas, pela interposição das rochas ígneas. Os materiais sedimentares do encaixante do maciço eruptivo, soerguidos pela sua ascensão, foram desmantelados e acumularam-se durante o Terciário, há cerca de 10 milhões de anos, em áreas periféricas.
Nesta zona ( Maciço Eruptivo de Sintra) é possível observar três tipos de rochas:
Rochas sedimentares- as mais antigas, calcários e margas, depositaram-se no Mesozóico e no Jurássico Superior, e as mais recentes, areias e aluviões, na actualidade.
Rochas magmáticas- intrusivas extremamente diversificadas (granitos, sienitos, gabros, dioritos, brechas ígneas, traquibasaltos, basaltos, etc.), instalaram-se em períodos que, vão aproximadamente desde os 85 aos 72 milhões de anos.
Rochas metamórficas- resultantes do contacto com as rochas sedimentares situadas na proximidade das rochas magmáticas, intrusivas e extrusivas.

O Maciço Eruptivo de Sintra é uma estrutura complexa, anelar, de pequenas dimensões (5x10 km) e de grande variedade petrográfica. Sobressai das plataformas calcárias que o rodeiam, resultado de uma intrusão de rochas magmáticas geradas a grandes profundidades há cerca de 80 milhões de anos, que no seu contacto metamorfizaram essas formações sedimentares. Posteriormente, estas foram sendo erodidas, ficando a descoberto o núcleo ígneo.
Alonga-se de este para oeste, sendo cortado na vertente oceânica pela erosão marinha, onde, o Cabo da Roca, cai a pique sobre o mar.
As principais rochas que o constituem são os granitos, gabros, sienitos, microsienitos, traquitos e traquiandesitos. É densamente cortada por filões de natureza diversificada.

Fig. 2: Formação da serra de Sintra



Trabalho elaborado por:                                                                                                                         

Anita Juliana Teixeira Marinho nº2 11ºG

domingo, 21 de março de 2010

A praia da Apúlia, possuía um extenso áreal (cerca de 100 metros) acerca de quinze, vinte anos atrás. Encontramo-nos então face a um problema, normalmente o mesmo, ou seja, a construção do esporão de Ofir, veio provocar uma frente de erosão. Mais tarde, foi agravada com o esporão de Pedrinhas, mas, neste momento é o esporão de Ofir que exerce mais o seu efeito neste local. Como resultado, verificamos o emagrecimento da praia, e a exposição de afloramentos rochosos. Podemos então questionar: Porque é que agora tem um aspecto composto? Porque é que a praia foi requalificada? Arranjaram uma frente, modificando parte da paisagem, fazendo então o enchimento artificial da praia. Esta foi completamente cheia de areia que foi trazida de outros locais e despejada (como em montanhas) na frente desta praia. Deste modo pode concluir que, os afloramentos rochosos não são tão evidentes nesta praia. Fizeram obras de requalificação, reforçando o paredão frontal que se encontra paralelo à linha de costa, ou seja, este não dissipa as energias das ondas, devolvendo-a para trás, criando turbulência. Posso completar que isto vai provocar ainda mais a retirada dos sedimentos. Por outro lado os afloramentos rochosos tinham efeito de alguma protecção, pois dissipavam a energia das ondas. Actualmente encontram-se tapados, o mar tem caminho aberto e já não exerce aqui esse efeito, portanto com a cobertura que eles fizeram, abriram caminho a uma maior pressão energética das ondas sobre o paredão. De cada vez que fazemos um arranjo aparece um problema associado. Como exemplo: as escadas que davam o acesso à praia passaram a fazer parte da praia.


Isto é a situação da praia da Apúlia, frente de praia, tudo isto foi construído na duna frontal.

 
                                            Fotografia 1: Esporão de Ofir
                                                       
 
 
 
ANITA MARINHO Nº2 11ºG

sábado, 20 de março de 2010

Minerais e sua identificação

O que é um mineral?

Um mineral é uma substancia, sólida, natural e inorganica, de estrutura cristalina e com composição química ou veriável dentro de limites defenidos. a estrutura cristalina dos minerais caracteriza-se por um arranjo regular, repetitivo e tridimensional dos átomos que o constituem. Existem ainda substancias sólidas, naturais e inorganicas, que nao possuem estruturas cristalinas. Estas substancias designam-se mineralóides (ex. opala). Os minerais formam-se a partir de misturas, ou melhor, de soluções aquosas sobressaturadas. O estudo físico dos minerais possibilita determinar as suas propriedades ópticas (cor, brilho, transparencia, refracção, dicroísmo, fluorescencia, etc.) e ainda o seu peso específico e a sua dureza. O estudo das propriedades químicas dos minerais recorre a análises laboratoriais, Os minerais são vulgarmente classificados como magmáticos, sedimentares ou metamorficos. Os minerais de origem sedimentar mais comuns são concentrados puros ou minerais de areias, ou minerais de argilas ou carbonatos ( principalmente a calcite, a aragonite e a dolomite).

Propriedades físicas dos minerias:

  • COR
É uma propriedade dos minerais que depende da maneira como eles reflectem a luz. Alguns minerais nao apresentam sempre a mesma cor. isto é, nao possuem cor própria. É o caso do quartzo que se pode apresentar hialino, róseo, defumado, critino, etc. Os minerais que apresentam uma gama variada de cores chamam-se aolcromáticos.








Outros minerais como a galenite e a pirite, apresentam, sensivelmente, a mesma cor em todas as amostras. denominem-se idiocromáticos.







  • RISCA OU TRAÇO
A risca é por defenição a cor do pó de um mineral. Embora possa variar no mesmo material , é normalmente constante. Em caso de dúvida sobre o tipo de brilho de um mineral, pode recorrer-se á risca. Verifica-se que os materiais de brilho metálico possuem risca escura (negra ou tons escuros de castanho , verde ou cinzento ) ou então risca tons fortes (vermelha, laranja,etc.). Os minerais de brilho não metálico possuem risca branca ou levemente corada.




  • BRILHO OU LUSTRE
O brilhode um mineral está relacionado com a maneira como esse mineral reflecte a luz numa superficie de fractura recente. O brilho dos minerais pode ser de dois tipos: metálico e não metálico. O mesmo mineral pode não apresentar sempre o mesmo brilho. O brilho de um mineral deve ser determinado á luz do dia, em superfícies planas, nao oxidadas e limpas.






(continua..)

Carla Pinto nº 5 11ºG

Saída de campo-Foz do Neiva

O Rio Neiva tem a sua bacia hidrográfica entre dois rios maiores: a foz do rio Lima, em Viana do Castelo, e a do Cávado, em Esposende. O rio Neiva tem cerca de 40 km, sendo relativamente pequeno com uma alimentação em sedimentos reduzida mas bastante importante.



                                          Fotografia 5. Aspecto da foz do Neiva



O rio Lima transporta 63 mil metros cúbicos de sedimentos por ano e o rio Cávado transporta 83 mil metros cúbicos de sedimentos por ano, enquanto o rio Neiva só transporta 3,5 mil metros cúbicos por ano. É um rio comparativamente irrelevante no que diz respeito ao transporte de sedimentos.

Como os sedimentos são cada vez mais raros nas praias, este rio tem importância sobretudo na alimentação das praias que estão a sul. Dado que o sentido da deriva litoral é de Norte para Sul, todos os sedimentos que saem da foz deste rio dirigem-se para sul.


                                          Fotografia 6. Sedimentos na foz



Esta zona é bastante equilibrada em termos ambientais, tendo uma biodiversidade relevante. Existem garças, rapinas como o buteu e o tartaranhao dos paulis, o pato-real, que aproveita os caniços para se reproduzir, as gaivotas e ainda as aves limícolas, por exemplo os pilritos e muitos outros. Estas últimas são aves que, normalmente, têm patas altas e remexem com os bicos, removendo os sapais, as lamas e os lodos à procura de vermes e de caranguejos. Este rio também tem trutas, bogas, cobras da água, que aparecem principalmente ao sol e robalos, acontecendo que, por vezes, as águias pesqueiras com as patas capturam o robalo.

Existem várias casas construídas quer no leito de cheio deste rio, quer sobre as dunas, constituindo estes dois erros de construção numa área reduzida, demonstrando a falta de censo da construção nas zonas costeiras e hidrográficas.



                                          Fotografia 7. Ocupação Antrópica no leito de cheia



                                          Fotografia 8. Ocupação da duna



                                          Fotografia 9. Ocupação da duna




ANITA MARINHO Nº2 11ºG

Rochas sedimentares

Cerca de 3/4 da Terra são cobertos por rochas sedimentares que revestem partes dos continentes e dos fundos oceânicos. No entanto, estas formam apenas um película superficial sobre as rochas magmáticas e metamórficas que constituem a maioria do volume rochoso crustal.
Os sedimentos, precursores das rochas sedimentares, encontram-se na superfície terrestre resultantes de fenómenos de meteorização e erosão de rochas pré-existentes assim como de restos orgânicos. Assim são constituídos maioritariamente por areias, siltes e conchas de organismos. Estes primeiros, formam-se à medida que a meteorização vai fragmentando as rochas da crosta, sendo posteriormente transportados pela erosão.





Processos sedimentares:












A água e o vento são os principais agentes de transporte de sedimentos. Quando estes agentes perdem a capacidade de transportar, devido a uma diminuição da velocidade, ocorre a sedimentação.
Com o continuar da sedimentação, os sedimentos dispostos nos estratos inferiores são compactados (diminuição de volume) e cimentados (precipitação de minerais novos em torno das partículas depositadas, colando-as). Ao conjunto de processos que transformam os sedimentos em rochas sedimentares consolidadas dá-se o nome de diagénese.


Os ambinetes sedimentares mais comuns:





Os sedimentos e as rochas sedimentares são caracterizados pela presença de estratificação - que resulta da formação de camadas paralelas e horizontais, pela deposição contínua de partículas no fundo de um oceano, de um lago, de um rio ou numa superfície continental.
Uma outra caracterísitica das rochas sedimentares é a sua ordenação temporal. Assim numa sequência de estratos que não tenha sido modificada da sua posição original, um estrato é mais antigo do que aquele que está por cima, e mais recente do que o que está por baixo - Princípio da sobreposição.



A estratificação das rochas sedimentares e o príncipio da sobreposição:






É quando se dá a deposição de sedimentos que ocorre o enterramento de organismos que poderão originar fósseis. Nos casos em que ocorre boa preservação das evidências orgânicas, reunem-se geralmente quatro condições:
- enterramento rápido;
- com sedimentos finos;
- em ambiente marinho;
- o organismo contém partes duras.











Carla Pinto Nº5 11º G





A escala do tempo geologico tem varias divisoes como diferentes amplitudes. Entre essas divisoes, vamos considerar as Eras, nao esquecendo, que existem divisoes superiores e inferiores as eras por exemplo a cima das Eras existem Eons e as Eras estao divididas em unidades menores chamadas Períodos e estes ainda se dividem em Épocas.

CARLA NOVAIS Nº4 11ºG



Datação relativa das rochas

Datação relativa- corresponde á determinação da ordem cronologica de uma sequencia de acontecimentos, ou seja, estabelece a ordem pela qual as formaçoes geologicas se constituiram no lugar onde se encontram.

Estratigrafia- é o ramo da geologia que se ocupa do estudo das rochas sedimentares e das suas relaçoes espaciais e temporais.



Principios que podem ser utilizados para a datação relativa de formações geologicas:


Principio Negritoda sobreposição-os estratos mais recentes sobrepoe-se aos mais antigos.





Principio da continuidade lateral-um estrato continuo tem a mesma idade em todos os pontos






Principio da identidade Paleontologica- admite que os fosseis de determinados grupos aparecem numa ordem defenida e que os estratos que possuem os mesmos fosseis têm a mesma idade.



Principio da intersecção e principio da inclusão-toda a estrutura geologica que atravessa outra é mais recente do que a que é atravessada.





Principio do actualismo- baseado na frase " O presente é a chave do passado" , isto é, os fenómenos geologicos que existem actualmente podem explicar o que aconteceu no passado.



Pode-se então concluir que a estratigrafia é essencial na explicação da história da Terra.

CARLA NOVAIS Nº4 11ºG

" O presente é a chave do passado"

O nosso Planeta, Terra, mantem-se em constante mutação e asua interpretação vai-se alterando ao longo dos tempos.


As rochas sedimentares contam-nos a história sobre o passado da Terra.





As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra



As rochas sedimentares sao normalmente,estratificadas e contêm a maioria dos fosseis que nos contam a história da Terra. A estratificação refletem as alteraçoes que ocorrem na Terra, tal como os fosseis nos dao informaçao sobre a vida e os ambientes passado(paleoambientes). Na estratificação existem falhas ou interrupçoes existentes nas rochas sedimentares:marcas de ondulação, fendes de retracção, marcas de gota de chuva e icnofósseis-pegadas de animais, pistas de reptação, feses fossilizadas.


CARLA NOVAIS Nº4 11ºG



terça-feira, 16 de março de 2010

Ocupaçao antropica e problemas de ordenaçao

Os fenómenos geológicos ocorrem na Terra desde a sua formação. Mesmo os acontecimentos mais destrutivos, como os sismos e as erupções vulcânicas fazem parte do normal funcionamento do nosso planeta. Com o crescimento da população humana, grandes áreas da superfície terrestre foram ocupadas. A ocupação desordenada agrava os riscos naturais e impõe a necessidade de um ordenamento eficaz do território.


Situações comuns de Risco Geomorfológico.
  • Bacias Hidrográficas - erosão fluvial, cheias, exploração de inertes
  • Zonas Costeiras - erosão costeira, elevada pressão urbanística
  • Zonas de Vertente - erosão hídricadas das vertentes, movimentos de massa

As bacias hidrográficas, as zonas costeiras e as zonas de vertente constituem situações de risco geológico, nas quais uma intervenção qualificada e a adopção de medidas eficazes de ordenamento do território podem contribuir para prevenir acidentes e reduzir perdas materiais e humanas.

Os rios incluem-se em redes hidrográficas e bacias hidrográficas. A rede hidrográfica é o conjunto de todos os cursos de água, normalmente confluentes, de uma determinada região.

Uma bacia hidrográfica é a área drenada por uma determinada rede hidrográfica

A actividade geológica de um rio compreende os seguintes processos:

Erosão - remoção de materiais resultantes da alteração das rochas do leito do rio e das margens.

A erosão fluvial actua fundamentalmente através de três processos:
  • corrosão (ou abrasão fluvial), ou seja a acção mecânica que o material transportado (calhaus, cascalhes, areias, etc), exerce sobre o leito do rio;
  • corrosão, ou acção de dissolução da água sobre certos minerais das rochas do leito;
  • força hidráulica, ou acção mecânica da própria água, em particular nas concavidades do leito, em diáclases e em outras direcções de fragilidade das rochas.
Os processos que ocorrem ao longo do rio envolvem, além do desgaste, ou usura das rochas, a remoção dos seus fragmentos. O rio vai, deste modo, escavando e alargando o vale onde corre. Os materiais são transportados mediante mecanismos variados: ou simplesmente arrastados; ou rolando sobre o fundo do leito; ou em suspensão no seio da água; ou em solução, etc. Em relação com este tema é importante referir o conceito de competência de um rio, o qual tem interesse prático nas questões ligadas, por exemplo, com os problemas das cheias e da deposição dos materiais removidos; esta deposição dá origem aos aluviões fluviais. A velocidade de um curso de água depende, como é de prever, de vários factores: declive (ou gradiente) do leito; forma e configuração das vertentes do vale fluvial; volume de água; quantidade de sedimentos ou seja a «carga» que o rio arrasta.



Transporte - deslocamento, pela corrente de água, dos detritos rochosos removidos por erosão. A carga de um rio é constituída por materiais dissolvidos, materiais em suspensão e materiais que sofrem tracção no fundo. A tracção pode fazer-se por arrastamento, rolamento ou saltação dos materiais.

Pelas suas características dinâmicas, o regime fluvial proporciona selecção granulométrica dos sedimentos que transporta. De muito grosseiros, a montante, os detritos vão sendo sucessivamente mais finos para jusante.

A dimensão dos detritos condiciona o grau de arredondamento, no sentido de quanto maiores forem os detritos, mais rapidamente estes se arredondam.

Um outro tipo de acção realizada no decurso da erosão e do transporte é a selecção mineralógica, que consiste na concentração relativa das espécies minerais mais resistentes (mais duras, mais estáveis e menos frágeis) à media que as restantes se vão destruindo pelo caminho, porque se desgastam mais rapidamente, porque se alteram quimicamente, ou porque se fracturam e deixam triturar.

Sedimentação - deposição dos materiais, quando diminui a capacidade de transporte de um rio. A sedimentação é influenciada pelas dimensões e peso dos detritos e pela velocidade da corrente.

As cheias são fenómenos naturais provocados por precipitação intensa de curta duração, por precipitação muito prolongada ou por fusão de gelo. Durante uma cheia, o excesso de água faz aumentar o caudal dos rios e provoca o extravasamento das águas e a inundação das margens. As cheias têm um grande impacto, quando há ocupação antrópica do leito de cheia. A prevenção de danos materiais e humanos causados pelas cheias pode ser conseguida através das seguintes medidas:
  • regulamentação da construção em leitos de cheia e da sua ocupação por outras actividades humanas;
  • adopção de sistemas de regularização dos cursos de água, como a construção de barragens e de canalizações.
A construção de barragens permite regular o caudal dos rios, o qual varia de acordo com as condições climáticas. A retenção de água na albufeira evita inundações a jusante. As barragens permitem ainda outras utilizações da água, como a produção de energia hidroeléctrica, o abastecimento das populações, as actividades de recreio ou a irrigação de terrenos agrícolas. No entanto, estão associados às barragens os seguintes impactes negativos:

a. retenção de sedimentos a montante da barragem, com redução da carga sólida debitada pelos rios no mar;

b. destruição ou desequilíbrio dos ecossistemas da zona, pela inundação de áreas anteriormente emersas, e interferência com as migrações de peixes.

c. Associada à acumulação de sedimentos nos rios, como consequência da construção de barragens, floresce a actividade de extracção de inertes. Esta actividade pode ter as seguintes consequências:
a. desaparecimento de praias fluviais;
b. descalçamento de pilares de pontes, podendo originar a sua queda;
c. alterações das correntes;
d. redução na quantidade de sedimentos que chegam ao mar.



Mário Freitas Nº:18 Tª: 11ºG



terça-feira, 5 de janeiro de 2010

As ciências e a Tecnologia

Ola , nós somos um grupo de trabalho de Biologia e Geologia de 11ºano e vamos expor todas as nossas actividades , trabalhos e tudo mais que ajude todos os estudantes num melhor aproveitamento.
Este Blog vai ser o nosso portfólio online , onde podemos actualizar a qualquer instante.
Passamos a apresentar o nosso grupo , Anita , Carla , Sofia e Mário .