domingo, 21 de março de 2010

A praia da Apúlia, possuía um extenso áreal (cerca de 100 metros) acerca de quinze, vinte anos atrás. Encontramo-nos então face a um problema, normalmente o mesmo, ou seja, a construção do esporão de Ofir, veio provocar uma frente de erosão. Mais tarde, foi agravada com o esporão de Pedrinhas, mas, neste momento é o esporão de Ofir que exerce mais o seu efeito neste local. Como resultado, verificamos o emagrecimento da praia, e a exposição de afloramentos rochosos. Podemos então questionar: Porque é que agora tem um aspecto composto? Porque é que a praia foi requalificada? Arranjaram uma frente, modificando parte da paisagem, fazendo então o enchimento artificial da praia. Esta foi completamente cheia de areia que foi trazida de outros locais e despejada (como em montanhas) na frente desta praia. Deste modo pode concluir que, os afloramentos rochosos não são tão evidentes nesta praia. Fizeram obras de requalificação, reforçando o paredão frontal que se encontra paralelo à linha de costa, ou seja, este não dissipa as energias das ondas, devolvendo-a para trás, criando turbulência. Posso completar que isto vai provocar ainda mais a retirada dos sedimentos. Por outro lado os afloramentos rochosos tinham efeito de alguma protecção, pois dissipavam a energia das ondas. Actualmente encontram-se tapados, o mar tem caminho aberto e já não exerce aqui esse efeito, portanto com a cobertura que eles fizeram, abriram caminho a uma maior pressão energética das ondas sobre o paredão. De cada vez que fazemos um arranjo aparece um problema associado. Como exemplo: as escadas que davam o acesso à praia passaram a fazer parte da praia.


Isto é a situação da praia da Apúlia, frente de praia, tudo isto foi construído na duna frontal.

 
                                            Fotografia 1: Esporão de Ofir
                                                       
 
 
 
ANITA MARINHO Nº2 11ºG

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